Estou ha algum tempo querendo postar algumas fotos em P&B. Trabalhei somente em preto e branco por mais de 20 anos. Era o meu meio conhecia todos os processos. O Sistema de Zonas de Ansel Adams. Revelação especial com Microdol e todas as emulsões como Tri-x, Plus x e as ótimas emulsões de Ilford. Papeis era a mesma coisa mas aqui usava os papeis de contraste variável a revelação era toda manual. Muitas horas no laboratório.
terça-feira, 20 de agosto de 2019
domingo, 9 de junho de 2019
FOTOGRAFIA E MEMÓRIA
Acabei de ler um ensaio bastante interessante sobre fotografia e memória. Depois eu passo os detalhes. Peguei no Google Acadêmico do qual agora faço parte. Pensando bem um dos motivos principais da fotografia é memória. Também tem o efeito Narciso. Tantas pessoas se fotografando com o celular se mandando beijinho que o próprio Narciso ficaria envergonhado. Mas a fotografia como memória exerce um tremendo fascino sobre nós. Por estes dias encontrei uma foto que fiz no Pará nos anos 80. Estava fazendo um documentário para o Nakamura sobre a imigração Japonesa para a Amazônia. Saímos da Transamazônica por algum motivo e fomos parar num canavial. Ali se encontravam uns cortadores de cana que trabalhavam para uma grande usina ali perto. Num momento de descanso peguei eles em grupo. É só olhar o estado desses homens (confesso que tive um certo medo de algum não gostar de ser fotografado) mas era infundado. Eles estavam tão esgotados um parece estar dormindo sentado. Isso foi em 82 (a foto diz 89. Agora são só memória. Como será a vida desses homens? Será que esse tipo de coisa ainda existe no Brasil? Essa fotografia não é apenas uma memória hoje ela tem status de documento.
Não muito tempo depois em Altamira cruzei um grupo de garotos se divertindo a Bessa chupando cana. Que memórias! Sobe e desce. A vida é Bela!
Acabei de ler um ensaio bastante interessante sobre fotografia e memória. Depois eu passo os detalhes. Peguei no Google Acadêmico do qual agora faço parte. Pensando bem um dos motivos principais da fotografia é memória. Também tem o efeito Narciso. Tantas pessoas se fotografando com o celular se mandando beijinho que o próprio Narciso ficaria envergonhado. Mas a fotografia como memória exerce um tremendo fascino sobre nós. Por estes dias encontrei uma foto que fiz no Pará nos anos 80. Estava fazendo um documentário para o Nakamura sobre a imigração Japonesa para a Amazônia. Saímos da Transamazônica por algum motivo e fomos parar num canavial. Ali se encontravam uns cortadores de cana que trabalhavam para uma grande usina ali perto. Num momento de descanso peguei eles em grupo. É só olhar o estado desses homens (confesso que tive um certo medo de algum não gostar de ser fotografado) mas era infundado. Eles estavam tão esgotados um parece estar dormindo sentado. Isso foi em 82 (a foto diz 89. Agora são só memória. Como será a vida desses homens? Será que esse tipo de coisa ainda existe no Brasil? Essa fotografia não é apenas uma memória hoje ela tem status de documento.
Não muito tempo depois em Altamira cruzei um grupo de garotos se divertindo a Bessa chupando cana. Que memórias! Sobe e desce. A vida é Bela!
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